É normal gostar de amamentar o marido?

Neste matéria do site O LONDRINENSE, encontrei uma resposta muito bacana e que achei adequada.

Tia Telma Responde – É normal gostar de amamentar o marido?

“Depois que fiquei grávida, meus seios aumentaram muito. Meu marido simplesmente ficou alucinado com eles e, durante a amamentação, ficou simplesmente tarado. Ele quer mamar em mim o tempo todo, adora que espirre leite nele e só depois muito tempo mamando é que me penetra. Eu não sei dizer não e, na verdade, gosto muito, me dá muito tesão. É normal isso?”

Gente, já disse aqui e repito quantas vezes forem necessárias: se os dois estão de acordo e não prejudica ninguém, nem a si próprios nem a outros, tudo é “normal”. O anormal é não gostar e, mesmo assim permitir. Se você gosta, que problema tem?

O “breastfeeding” (amamentação em inglês) ou lactação erótica é uma das fantasias sexuais bem comuns tanto para homens quanto para mulheres. Nestas, principalmente porque os seios têm terminações nervosas que, estimuladas, ativam a excitação sexual. Como eu sempre digo, tem uma linhazinha nervosa que une seios e virilha. Estimule os primeiros e a segunda pega fogo. Hahahah. Mas é sério. A mulher pode até gozar somente com a estimulação no local. Claro, tem aquelas que não gostam. Mas são poucas.

Os seios também fazem parte da fantasia masculina, qual homem não gosta de ver e tocar os seios da companheira? No entanto, o fetiche por lactação muitas vezes só se manifesta quando a companheira engravida. Os seios grandes, pingando leite, rementem à momentos de carinho entre mãe e filho e muitos homens procuram isso como forma de reviver momentos emocionalmente seguros. Isso os excita.

E não há nada de mal nisso. Desde que não fique SEMPRE só nisso, com uma relação completa pelo menos uma vezinha ou outra. Nem o bebê é prejudicado, porque quanto mais a mama é sugada, mais leite é produzido (lembrando-se sempre de higienizar os mamilos sempre que for amamentar o filho, depois de amamentar o pai). Ou seja, um ganha-ganha para todos.

O nome técnico, na psicologia, é lactofilia – sim, foi classificado como uma parafilia, um desvio da norma -, mas, como eu já disse, se não prejudica ninguém…. Aliás, na minha opinião modesta, só faz bem. Por que? Porque a amamentação libera um hormônio chamado oxitocina, produzido pelo hipotálamo, tem a função de estimular as contrações uterinas, ativar a produção de leite e promover a formação de laços e empatia em mãe e filho. A oxitocina é liberada também durante a estimulação dos seios, mesmo fora da lactação, e ajuda na formação de afeto com o parceiro.

E pra quem não está amamentando, há uma variação chamada “nursing” (enfermagem em inglês mas que pode ser traduzida como babá), onde há o mesmo princípio da lactação erótica mas sem o leite. Ou seja, a mulher dá de mamar para o marmanjo por muito tempo, enquanto o masturba. Se for satisfatório para ambos… que mal que tem?

Texto de Telma Elorza

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