Jo Eunji. 🩰

notɑs ooc:
ℭ𝔞𝔩𝔠𝔦𝔣𝔢𝔯, 𝟤𝟢+, 𝖾𝗅𝖾/𝖾𝗅𝖺 | 𝖩𝗈𝗀𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗇𝗈 𝖱𝖯𝖦 𝗁𝖺́ 𝗉𝗈𝗎𝖼𝗈 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝖽𝖾 𝗎𝗆 𝖺𝗇𝗈. ♡ 𝖩𝗈 𝖤𝗎𝗇𝗃𝗂 𝗏𝗂𝗏𝖾 𝖾𝗑𝖼𝗅𝗎𝗌𝗂𝗏𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖾𝗇𝗍𝗋𝗈 𝖽𝗈 𝗎𝗇𝗂𝗏𝖾𝗋𝗌𝗈 𝖽𝖺 𝖺𝖼𝗋𝗈𝗉𝗈𝗅𝗂𝗌, 𝗉𝖾𝗇𝗌𝖺𝖽𝖺, 𝗆𝗈𝗅𝖽𝖺𝖽𝖺 𝖾 𝖼𝗎𝗂𝖽𝖺𝖽𝖺 𝗉𝗋𝖺 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝖾𝗌𝗉𝖺𝖼̧𝗈. 𝖰𝗎𝖺𝗅𝗊𝗎𝖾𝗋 𝗌𝖾𝗆𝖾𝗅𝗁𝖺𝗇𝖼̧𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝗈𝗎𝗍𝗋𝖺𝗌 𝗈𝖻𝗋𝖺𝗌 𝖾́ 𝗆𝖾𝗋𝖺 𝖼𝗈𝗂𝗇𝖼𝗂𝖽𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺 𝗈𝗎 𝗋𝖾𝖿𝖾𝗋𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺.
🕊️ 𝖻𝗌𝗄𝗒🕊️

Há quem diga que Eunji sempre teve cara de quem nasceu pronta. Filha única de um casal que chegou à paternidade mais tarde do que a maioria, ela cresceu cercada de cuidados, de expectativas e de uma casa onde o conforto nunca foi um problema. Mas, desde pequena, parecia desconfiar que nem tudo na vida deveria ser tão fácil assim — e talvez por isso sempre tenha carregado um traço teimoso, aquele tipo de independência que não se aprende, nasce com a gente.

É sul-coreana, nascida em 18 de agosto de 1996 — e gosta de dizer que carrega no mapa astral uma teimosia que se equilibra entre o fogo e a calma, entre a precisão e o caos. Cresceu sendo a filha modelo, dessas que preenchiam a agenda entre aulas de canto lírico, ballet, cursos e mais cursos. E por muito tempo acreditou que isso bastava. Que ser perfeita era um caminho natural.

A verdade é que não era. E ela só percebeu isso já na vida adulta, depois de ter passado toda a adolescência tentando ser a filha modelo, carregando nas costas uma perfeição que, no fim, ninguém realmente exigia além dela mesma. Foi só então que entendeu que boa parte daquela cobrança vinha dela própria. Se rebelou — não muito, só o suficiente pra entender que nem tudo precisa caber, que se encaixar não é prioridade. E agora, já adulta, sente que tá, de fato, começando a viver e a se permitir explorar coisas novas — no seu tempo, do seu jeito.

Já morou na Espanha — onde aprendeu mais do que só um pouco de espanhol. Aprendeu a observar as pessoas, a entender que o mundo é mais largo do que as fronteiras que a gente conhece. E isso ficou nela, como fica o cheiro de um lugar onde você foi feliz.

Fala baixo, pensa alto. Não se derrete fácil — especialmente no amor. Nunca foi o tipo de mulher entregue às fantasias românticas, e tem seus motivos. Prefere a segurança de quem chega de mansinho, sem promessas e sem grandiosidade. No começo, tende a ser um pouco tímida, mais contida, mas, depois que confia, vira riso fácil, conversa longa, companhia que preenche.

Dona de uma elegância que nunca precisou ser forçada, Eunji gosta do que é bonito, mas, acima de tudo, do que é autêntico. E talvez seja por isso que agora, aos 28, ela tenha decidido recomeçar — do seu jeito, no seu tempo.

O Psique Beauty não é só um salão. É, antes de tudo, um começo. Um projeto que carrega um pouco dessa nova versão dela — mais livre, mais leve, mais dona de si. E, sim, existe aquele frio na barriga que sempre aparece quando a gente aposta em algo nosso, mas, no fundo, Eunji tá confiante. Porque, pela primeira vez, tudo aqui tem a sua cara, seu cuidado, seu jeito. E ela sabe… tem coisa que só dá certo quando é feita de verdade.

Cantar segue sendo um hobby — daqueles que ela guarda pra si, pra momentos em que a vida fica um pouco demais. E como chefe… bem, ela é tranquila. Gosta de deixar que as coisas fluam, que as pessoas sejam, que o espaço tenha mais leveza do que pressão.

Algumas tias ainda torcem o nariz pra ela — e tá tudo bem. Eunji aprendeu que nem todo mundo precisa entender os nossos processos. Basta que a gente entenda.