Victor Hugo e a Doutrina Espírita
Victor-Marie Hugo, conhecido como Victor Hugo foi poeta, dramaturgo e estadista francês. Escreveu grandes sucessos mundialmente reconhecidos até hoje, como “O Corcunda de Notre-Dame” e "Os Miseráveis”. Filho de Léopold Sigisbert Hugo e Sophie Trébuchet, nasceu dia 26 de fevereiro de 1802, na cidade francesa de Besançon.
No ano de 1819 fundou com seus irmãos a revista “Conservateur Littéraire” (Conservador Literário), ganhou também neste ano o concurso da Académie des Jeux Floraux, instituição literária francesa.
Victor Hugo ficou conhecido também por defender as causas sociais em seus discursos e obras literárias. Defendia a paz universal e o direito das pessoas, assim como o fim da pena de morte e o progresso social.
Seus envolvimentos com a política fizeram com que Victor Hugo fosse eleito deputado da segunda república, em 1848. Neste mesmo ano apoiou o príncipe Luís Napoleão a sua candidatura vitoriosa à presidência.
Porém em 1851, Luís Napoleão torna-se Napoleão III após seu bem sucedido golpe de estado. Victor Hugo apresentou oposição e resistência à ditadura e foi perseguido, tendo que se exilar.
Foram 18 anos de exílio em Bruxelas, Jersey e Guernsey. Seu retorno após a queda do império foi marcado por sua eleição para o Senado no ano de 1876.
Victor Hugo desencarnou no dia 22 de maio de 1885, em Paris e foi sepultado no dia 1° de Junho no Panteão, monumento fúnebre dos heróis nacionais.
Victor Hugo e o Espiritismo
O contato de Victor Hugo com o Espiritismo acontece em seu exílio em Jersey, no canal da Mancha, no ano de 1853. Lá, Victor Hugo acompanhava as manifestações espíritas através das mesas girantes em reuniões realizadas por Madame Emile de Girardin.
Foram nessas sessões que ele recebeu informações sobre sua filha Lèolpoldine, desencarnada em um naufrágio no rio Sena, em 1843.
Reconhecido por Allan Kardec como um dos expoentes do movimento espírita, Victor Hugo vivenciou fenômenos dentro de sua casa como ruídos, visões e premonições. Essas anotações estão na agenda pessoal do escritor, atualmente guardada na Biblioteca Nacional de Paris.
O Espírito de Victor Hugo utilizou as psicografias para continuar escrevendo, através da médium brasileira, Zilda Gama.
Posteriormente suas obras foram psicografadas por Divaldo Franco. Foi para ele que Victor Hugo confidenciou que Zilda Gama era a reencarnação de sua filha, Lèolpoldine.
Obras psicografadas por Zilda Gama: “Na Sombra e na Luz”; “Redenção”; “Do Calvário ao Infinito”; “Dor Suprema”; “Almas Crucificadas” e “O Solar de Apolo”.
Obras psicografadas por Divaldo Franco: “Párias em Redenção”; “Sublime Expiação”; “Do Abismo às Estrelas”; “Calvário de Libertação” e “Árdua Ascensão”.