RPG
February 10, 2022

RPG SOLO - Dominus - Um minuto para o fim do Mundo

Registro de uma jogatina de RPG solo de Um Minuto Para o Fim do Mundo, por Rodrigo Lopes, baseado no sistema Dominus, utilizando o soloplay.surge.sh

Dominus, um RPG sem mestre para jogos rápidos
A arte dos personagens foram criadas utilizando a plataforma heroforge
Baixe aqui o PDF do jogo
6: Ctulhu surge na costa da cidade
2: Eu preciso resgatar meus familiares
4: Se não eu nunca mais irei vê-los
Arquétipo: 3 - Criminoso. Hoje é meu primeiro dia de liberdade. E tudo está indo pro ralo.

Finalmente estou livre, ou como diriam meus colegas de cela, "A Lili cantou". Eram 15h em ponto. Aguardei cerca de 1h e minha esposa e filha não apareceram. Eu estava preocupado, pois o combinado no dia anterior era de que iam me aguardar na saída do presídio. Resolvi ir logo para casa.

Talvez você queira saber o motivo de eu ter sido preso, e eu lhe contarei: invadi os servidores de uma empresa envolvida em corrupção e expus os podres do governo local. É óbvio que os pilantras não iam deixar barato e agiram rápido na investigação. Nunca fui um hacker talentoso e não foi difícil me rastrearem.

A unica coisa que quero no momento é aproveitar é estar próximo dos meus familiares. Caminho poucos metros da delegacia e percebo algo errado, as pessoas na rua estão desesperadas e não entendo o motivo.

Cena 01

Local: 6 - Casa no subúrbio
Personagem 1: 6 - Adolescentes com bicicletas
Personagem 2: 2 - Mãe com um bebê e uma mala
Evento 1: 5 - Prédios desabando
Evento 2: 6 - O fim (encontro com o Cthulhu)

Preciso chegar na minha casa localizada no subúrbio da cidade. Chamo um táxi que estava próximo do local e sigo meu destino. Presto atenção noticiário no rádio, e ouço um radialista nervoso falando sobre um animal de grande porte que surgiu na costa gerando um caos generalizado. A descrição da criatura não bate com nada que eu já tenha visto nesse mundo. Fala em asas e tentáculos saindo da cabeça. Seria algum tipo de brincadeira no maior estilo Orson Welles?

Eu e o taxista estávamos nos divertindo com a história maluca do rádio, foi quando ele avisou que havíamos chegado ao meu destino. Paguei a corrida e brinquei:
— Cuidado com o alienígena gigante! - ele riu.

 

Ao descer do carro, me deparei com...

dois adolescentes que passeavam de bicicleta pelo bairro. Eles pedalavam bem rápido vindo da direção oposta à orla. Prestei atenção na conversa deles e ouvi algo como:
— Caíram dois edifícios, aquilo vai acabar com tudo... Eu vi a coisa...

Os dois pareciam apavorados.

Mas mais apavorada que os dois juntos estava uma vizinha que tentava trancar a porta de sua casa com um bebê no colo. Ao descer a calçada arrastando uma mala, ela olha para mim e fala:
— Antônio! Foge! Vamos morrer! A Besta da televisão... vai chegar aqui! ... eduarda mandou um áudio e ela está escondida junto com várias pessoas... Vou embora daqui...

O comportamento dela me assustou, e só tive reação de perguntar:
— Mas onde ela está? — perguntei.

— ... não sei ... próximo da praia... vou sair logo daqui, Deus te proteja...

Será que todo mundo perdeu o juízo? Que Pensei comigo. Arrombei a porta de casa e procurei algum celular. Achei o meu no quarto e tentei enviar alguma mensagem para Eduarda ou ligar. Percebi que estava sem sinal wi-fi pela queda de energia e também estava sem sinal. Preciso descobrir onde está minha família.

Fui até a garagem, peguei minha moto e parti em direção à praia.

O trânsito estava frenético. Me deparei com alguns engarrafamentos, e comemorei por estar de moto. Toda a atenção não era o suficiente, parece que estavam tentando ocasionar um acidente em cada esquina. Ao me aproximar da costa, parei em um ponto mais alto da avenida e não acreditei no que vi ao longe. Seria possível?

Continua...