Estudos apontam... Será?
A Revista Crescer divulgou recentemente um estudo realizado pela Jama Pediatrics que, supostamente, apontou que crianças que passam duas horas por dia em frente às telas têm mais chance de "desenvolver" autismo. No entanto, a revista cometeu um equívoco ao interpretar a conclusão do estudo e confundiu correlação com causalidade. É importante lembrar que correlação não implica causalidade, ou seja, o fato de haver uma relação entre o uso de telas e o autismo não significa que um causa o outro.
A utilização de estudos científicos para defender opiniões e crenças pessoais é uma prática cada vez mais comum. Porém, é importante lembrar que nem sempre as interpretações baseadas nesses estudos fazem sentido. É possível encontrar evidências para sustentar qualquer opinião, mas isso não garante a validade do argumento.
Uma técnica utilizada por muitas pessoas é o cherry picking, que consiste na seleção de estudos que concordam com suas visões de mundo e na omissão ou desprezo pelos que apresentam resultados desfavoráveis. Isso pode levar a uma deturpação da evidência, já que nem sempre todos os dados são levados em consideração.
Outra técnica é o spin, que consiste na interpretação tendenciosa dos resultados de um estudo para atender determinada ideologia ou agenda. Esse tipo de postura não tem compromisso com a verdade, mas sim com as crenças pessoais.
Portanto, apresentar simplesmente uma referência ou estudo isolado para sustentar uma opinião pode ser insuficiente. É preciso verificar se as evidências foram interpretadas de forma coerente e imparcial, levando em consideração todos os dados relevantes. Utilizar estudos científicos de forma responsável e coerente é fundamental para garantir a integridade da ciência e evitar distorções da verdade.
(Texto elaborado com a ajuda do ChatGPT, um modelo de linguagem treinado pela OpenAI)