CAPÍTULO XXXVIII: LÂMINAS DA AGRESSÃO
Josh perguntou tentando conter o sorriso cínico e irônico.
– Você sabe que eu estou com dor, seu filho d... Argh! Não quero xingar...
A sessão extra com a professora Santiago tinha sido antes das aulas da tarde e depois mais uma antes do jantar. E ser lançado de um lado para o outro pela energia maluca que se formava sempre que você toca na sua irmã não é divertido.
– Acho que você deveria lembrar que ainda temos aulas práticas hoje.
Comentou guardando a revista na mesinha ao lado do sofá da sala de convivência.
– É, eu me lembro. Você cura estiramento muscular e essas coisas?
– Acho que teoricamente sou capaz de curar qualquer coisa. É a energia necessária para tal que muda, porém, não vou viciar você em curar toda sensação de enfermo que tiver com uso de magia.
– Por quê? Sou seu melhor amigo gay, isso é tão injusto.
Entoei fingindo estar ofendido de forma exagerada e cômica. E aproveitando que estamos sozinhos aqui embaixo.
Respondeu ele jogando um travesseiro sobre mim e sentando sobre escrivaninha ao lado da sua cama.
– O que acha que a professora Moraes vai dar hoje?
– Não sei, não sendo exercícios físicos, eu estou dentro. Talvez algo como o feitiço Persagitta ignem, ou talvez não. Talvez ela esteja doente.
– Não acho que seja possível qualquer um de nós ficar realmente doente. Tantos feitiços, sabe...
– Pensamento positivo, Josh. Pensamento positivo.
Repeti tentando parecer otimista.
– O que vindo de você é irônico.
– Dia do contrário. Vamos trocar aos dons também.
Acrescentou, o que me fez pensar como seria ter o dom e a maldição de Joshua. Ela não parecia muito ruim na maior parte do tempo, mas de qualquer maneira é sempre mais fácil assistir a desgraça do outro do que senti-la na pele.
Em poucos minutos a sala de convivência passou de vazia para lotada, como nas primeiras semanas das aulas, todos os alunos pareciam esperar passagens para ir para suas aulas.
Roman e Killian foram um dos últimos a descerem, e se isolaram em um canto distante. Provavelmente por desejo de Killian, já que Roman por outro lado tinha acenado para nós assim que estava nas escadas e deu de ombro quando levei meu olhar a Killian. Não sabíamos ainda o que se passava dentro dele, de qualquer maneira eu não sabia o que se passava dentro de mim mesmo.
Lexa e eu ainda não tínhamos nos falado essa manhã. Primeiro por que ainda era estranho poder falar com ela a qualquer minuto do dia, sem precisar me lembrar de fuso horário ou as atividades extracurriculares que ela tinha no internato. Segundo por que ela não quis tomar café da manhã e terceiro tínhamos passado tanto tempo ontem com esse lance de gêmeos-maravilha-ativar que estávamos dando uma saudável distância um do outro.
Logo era hora de ir, então nos dividimos nas duas turmas e passamos pelas portas de lugar nenhum, como eu gostava de chamar.
Minha turma foi levada até o ginásio de sempre. As garotas já estavam lá, seis delas. Éramos um grupo pequeno com o desfalque.
Não havia nada mais pelo local, então a interrogação ainda se mantinha no ar.
Roman foi direto em Lexa, pensei que ele fosse beijá-la, mas não fez. Esse tipo de demonstração pública implicaria em um relacionamento público, o que Lexa estava confusa em ter ou não.
Joshua e eu nos arrumamos perto da pequena multidão como todos pareciam fazer. Amora estava usando seu cardigã em vez do coturno que tinha feito para o uniforme, aquilo era estranho. Mas estranho ainda era Josh tentando não olhar na direção dela.
Killian estava mais afastado, ele tinha o raro dom de conseguir ficar sozinho em lugar sem parecer ter sido excluído e sim estar se excluindo. Como se impusesse sobre todos, de um modo não muito negativo.
Sua capacidade de não precisar de tanta socialização assim, era invejável.
Birdy apareceu atrás de mim para minha surpresa.
Sorri para ela por educação, como faço para qualquer pessoa. Isso fez suas bochechas corarem automaticamente e ela correu até Onika. Então reparei que Hazel não estava mais lá, e meu olhar foi levado até Killian, Hazel agora estava lá.
Josh perguntou fitando minha reação.
Respondi sem medir palavras e voltei minha atenção a Lexa que caminhava até nós.
Perguntou ela de modo sarcástico. Ela não podia ter certeza do que eu sentia, mas as vezes traços das minhas emoções vazavam para ela, o mesmo não acontecia com facilidade em relação a seus pensamentos. Nada contra.
Então vi outra coisa, Hya se jogando contra Roman, do mesmo modo que tinha feito com o professor Garrett semanas atrás.
– Dois podem jogar esse jogo, minha querida.
Acrescentei, mirando para Roman com meu indicador.
Lexa virou abruptamente e deu de cara com a cena que eu via.
Ela quase se lançou à frente, mas Joshua agarrou seu braço e virou o corpo dela na direção oposta, e colocou em si um sorriso pré-fabricado assustador, só depois disso percebi a professora Moraes literalmente atrás de mim. Então fiz o mesmo que Josh.
Disse ela, usando roupas que não eram as habituais. Como sua saia cone e a blusa de cetim.
Ela usava o que me parecia ser roupa de ginástica. Daquelas escuras e coladas no corpo, mais de uma forma meio padronizada. Então pude ver o ver brasão da academia acima de seu seio esquerdo, junto ao coração. E quando dei por mim senti aquela energia quente, descer pelo meu ombro como um fino tecido que escorregava diretamente pela minha pele, e logo nossos uniformes tinham sido transformados em uma cópia masculina ou femininas da roupa da professora.
O uniforme dos rapazes era como um macacão. Que cobria todo o braço, ombros, peitoral e acabava abaixo do joelho. Azul e preto.
O uniforme das garotas era alguns dedos mais curto e tinha as costas nuas.
Nossos sapatos agora eram tênis e todo tipo de adereço que usássemos tinha desaparecido, como o colar de Lexa, ou as pulseiras de couro do Roman, por exemplo, e até mesmo os óculos de Joshua.
Reparei por último que o cabelo das garotas tinha sido penteado em uma trança única, e o de Rex preso a um rabo de cavalo, já que era o único dos rapazes a ter um cabelo um mais longo. No caso dele caindo abaixo do queixo. Era até bonito, seria mais se estivesse no corpo de outra pessoa.
Roman era o de todos a parecer mais habituado, dos rapazes, a usar algo tão justo e apertado. Forcei meus olhos a não procurar o contorno do corpo de Killian, mas a pequena multidão era difícil de se misturar. Então consegui vê-lo rapidamente, e como os músculos no porte atlético se delineavam a roupa justa. E devo confessar – contra todos os pensamentos – que ele tinha uma bundinha linda.
Samir estava atrás dele parecendo incrivelmente desconfortável com seu corpo magro preso dentro daquele tecido estranho.
– Exercício e prática de bruxaria, não é só uma aula para lançar feitiços. Um bruxo, mesmo que não seja de ocorrência comum também pode precisar usar seus punhos, ou uma arma enfeitiçada. E vocês precisam trabalhar essa habilidade. Principalmente aqui.
– Está bem óbvio que nem metade de nós consegue usar uma arma corretamente, por que insistir tanto em envergonhar os outros?
Rex perguntou. O que me fez franzir a testa.
– Por que é preciso saber um pouco de tudo senhor Holt. Alguns demônios, principalmente aqueles que sejam fortes o suficiente para usar sua forma verdadeira em nosso plano, são bem rápidos, e no geral todos gostam de uma luta física. Eles não vão ficar parados esperando vocês prepararem feitiços e maldições. E se estiverem em um lugar onde sua magia seja enfraquecida, vão precisar saber como se defender.
– Então, vamos lutar com armas de prata?
Hazel perguntou, ainda perto de Killian.
– Não exatamente. Prata é um material natural de nosso mundo que fere os demônios, mas outras coisas também podem matá-los se forem infundidas com magia. Como o próprio diamante. Mas qualquer metal pode ser enfeitiçado para ferir demônios se você souber o feitiço correto para tal, é complicado, mas pode ser feito. Porém, hoje quero que comecem com alguns exercícios para luta física, mais tarde veremos as armas.
Não queria... Relutantemente aceitaria... Mas que era verdade, isso era. A prática física – o que eu normalmente já não gostava – seria essencial em algum momento. Principalmente depois que o professor Siegfried nos mostrou como matar os demônios com armas, e atravessar o estômago ou degolá-los não era nada fácil.
Mas soar ainda era algo que fazia meu cérebro inteiro tremer. E eu odiava a sensação de sentir aquele líquido escorrer da minha testa e pingar pelo meu nariz até o meu queixo.
– Então – disse ela voltando a falar – eu pensei em pista de obstáculos.
Seu sorriso se deleitava sobre nós, e isso era tão revoltante.
A professora começou a correr sem nos avisar, pegando todos de surpresa.
Enquanto seu corpo corria agilmente a pista se montava a nossa frente.
Primeiro os pneus, seus pés acertavam com precisão o meio deles, e seu corpo nunca tendia mais para um lado do que o outro.
Depois ela começou a saltar sobre obstáculos retangulares que surgiam em um trecho do ginásio que agora era desenhando com marcas de uma pista de corrida.
Assim que pegou velocidade, ela saltou no ar, o que ela nenhum de nós era capaz, isso era óbvio. Ela girou seu corpo no ar de modo a cair em pé na mesma direção que estava antes, passando pelo trecho de água, com alguns metros de cumprimento.
Logo era hora de se esgueirar com os braços. Como o brinquedo do parque perto de casa. Você precisa segurar nas barras e impulsionar seu corpo para frente, ela o fez em segundos.
E depois mais uma corrida em meia lua pulando e saltando. Uma rampa surgiu, ela continuou a correr nela, até subir em uma parede de escalada.
Suas mãos não tinham nenhum medo ou dúvida, simplesmente seguravam os apoios coloridos fazendo seu corpo quase voar, com toda aquela velocidade.
Então ela saltou e todos soltamos aquele gemido abafado de medo e apreensão, uma corda presa ao teto surgiu, no exato lugar onde sua mão descia rapidamente no ar, e ela se segurou nela caindo sobre um gigantesco colchão de ar que se materializou enquanto ela ainda estava no ar. E depois seu corpo foi jogado para fora, onde ela girou e caiu em pé, como um gato. Ou gata.
Perguntou ela com tom alto para que todos ouvissem.
Todos – sem exceção – olhamos para Rex e demos dois passos para trás. Seu rosto mesclava emoções confusas, como a de todos nós.
– Vai! Vai Rex. Vai! Vai Rex. Vai! Vai Rex!
Hazel comentou, agarrando os braços de Killian. Aquilo obviamente tirou minha apreensão da prova, e substituiu por ódio.
Disse Skandar dando tapinhas nas costas do amigo.
Ele não sabia o que fazer, e pelo pouco tempo que conhecia Rex, ele poderia ser um retardado mental ignorante, porém, mesmo com medo não iria dar para trás em um desafio. Isso provavelmente iria matá-lo algum dia. Não que eu fosse me importar, mas até lá posso titubear à vontade.
– Não se preocupe senhor Holt – disse a professora agora novamente perto de nós – O senhor não vai sozinho. Senhores Kane e Romanov-Grant acompanhem ele. Senhores Strider, Herveaux e Romenick serão os próximos, senhoritas Cleawater, Baiya e Chamberlain a seguir, senhor Kostya, senhorita Herveaux e Corazón, depois deles e o dois que sobram vão por último. Certo?
Nos acertamos em grupos, que pareciam esquematicamente feitos. O que me fez pensar por que Amora tinha acabado com Samir. Mas eu tinha que me preocupar comigo e não com ela, pois eram meus músculos doloridos que iriam ir antes.
Então concentrei minha mente para que os próximos acontecimentos fossem difusos o suficiente para eu me esquecer deles.
– Por favor, alguém me mate antes que isso acabe.
Lexa entoou com metade do seu corpo jogado sobre nossa mesa no refeitório.
Josh levantou seu copo de refrigerante para comentar alguma coisa, mas desistiu pelo cansaço estampado no rosto.
– Talvez pudéssemos fingir um ataque cardíaco.
Comentei sentindo uma dor irritante em cada junta dos meus ossos, ou músculo, membro e até nos fios loiros da minha cabeça.
– Eles iriam saber que é mentira.
Aproveitei que ambos estavam de cabeça baixa e olhei rapidamente por trás dos meus ombros, onde Roman e Killian estavam sentados afastados de todos.
Tínhamos sido exageradamente horríveis na pista de obstáculos. Rex e Roman foram os menos piores de todos nós, e Killian tinha claramente não se esforçado.
Birdy, Samir e eu tínhamos sido vergonhosamente horríveis, caindo a cada dois metros. Hya tinha sido surpreendentemente boa, até a parte de agarrar a corda, já que ela acabou agarrando o ar quando saltou e quebrou a perna.
Aquilo pelo menos nos deu um motivo para sair mais cedo da aula, e Hya foi levada para enfermaria, ela já estava com seus ossos no lugar. E todos comentavam como aquilo tinha sido incrivelmente horrível e vergonhoso. E principalmente, inútil pelo grau de erros que tivemos.
Quando retornamos para segunda aula de Exercícios e prática de bruxaria, a pista de obstáculos tinha desaparecido por completo, para alegria da nação adolescente.
Mas nossos uniformes de ginástica tinham retornado a nossos corpos.
– Podemos usar as armas agora?
Rex perguntou para professora Moraes que estava no meio de nós.
– Formem pares, vamos trabalhar com espadas.
Disse ela se locomovendo pela nuvem de alunos.
Como usar magia não havia sido requisitado, Joshua e eu continuamos como dupla padrão, o que fez que Lexa fosse obrigado a chamar Amora para treinar com ela. E nenhuma das duas parecia muito à vontade perto da outra, mas dessa vez parecia um desconforto diferente. Por quê?
Montamos umas duas linhas, uma na frente da outra com espaçamento de alguns metros para cada dupla e esperamos.
– As espadas estão no ar, só precisam pensar nelas. Materializá-las em suas mãos.
– É o princípio básico da magia, senhor Kostya. Básico.
Então aquele som de lâminas cortando o ar e se atingindo ocorreu.
Killian estava atacando Roman, que tentava se defender sem muito sucesso. Ele conseguiu impedir os golpes do colega, mas não conseguia atacar. O olhar de Killian era tão perdido, que mal parecia ver Roman a sua frente.
O mesmo barulho se fez do outro lado do meu corpo, Rex e Skandar estavam se atacando também. Esses dois em maior equilíbrio. Já que nenhum tinha treinamento com as espadas.
Birdy e Onika foram às próximas, mas mal conseguia segurar o peso das espadas.
Joshua perguntou tentando empunhar a espada que tinha materializado sem que eu percebesse.
Fechei meus olhos sem me preocupar que ele fosse me atacar nesse meio tempo, por ser somente um treino. Imaginei a espada se formar do ar e cair levemente na palma da minha mão e depois senti o metal frio existir. O problema e que eu não fazia a menor ideia de como atacar com um troço desses.
– Pergunta. Você sabe como usar isso?
Josh olhou para mim e depois para espada, e deu de ombros.
Levei meu olhar a Lexa que respondeu da mesma forma de Josh. Amora não parecia muito melhor.
– Vocês precisam sentir, a arma sabe o que precisam fazer. Ela sabe o que vocês devem fazer...
Lexa perguntou telepaticamente.
Comentei descobrindo a pegadinha de colocar catorze adolescentes praticamente sem treinamento para quase se matarem por nada.
Joshua e eu tomamos posições e tentamos nos concentrar, deveria acontecer alguma coisa eu acho.
A bainha da espada era de madeira, e o restante dela de um material que tinha uma cor similar ao bronze. Era fria, estranhamente fria. Não, não totalmente fria. Alguma pontada de calor existia em algum lugar. As postas dos meus dedos conseguiam sentir, era naquela parte que eu tinha que me concentrar.
E antes que eu pudesse piscar novamente Josh e eu, estávamos nos atracando com lâminas malucas.
Era impressionante perceber como cada músculo do meu corpo começava a reagir a uma força que eu não entendia.
Girei a espada para atracar o ombro de Joshua sem nenhuma preocupação, como se soubesse que ele iria se proteger, e ele fez. Impedindo meu golpe com a sua espada. Essa de cor mais azulada que a minha.
Ele abaixado, girou o corpo para tentar acertar minhas pernas. Enquanto pulava para fugir do golpe pude ver Amora e Lexa fazendo o mesmo que nós dois.
Quando meus pensamentos voltaram para meu corpo, Josh e eu estávamos a três metros de distância de nossa última posição, e continuávamos a nos atracar. Algo estava errado.
Ela estava assumindo o controle.
Tentei olhar ao redor, esquecer Lexa, Amora e Joshua e tentar achar os outros, e todos estavam do mesmo jeito. Se atracando. Se atracando. Ninguém mais parecia perceber os fios da marionete.
Tentei desvencilhar meus dedos da bainha da espada, mas era como desgrudar um objeto colado com supercola. E sim, era uma analogia de filmes dos anos noventa.
O olhar de Josh para mim era turvo e sem cor. Talvez o meu também estivesse.
Mas se eu não poderia parar de atacar eu poderia pelo menos poderia tentar outra coisa.
Meus pensamentos gritavam a imagem de Joshua e ele era o alvo travado no meu cérebro, porém, se eu mudasse o alvo...
Foquei todos os caminhos da minha mente a focar em uma única lembrança. Fazê-la se espalhar pelas ladeiras, e depois se sobrepor sobre meus pensamentos atuais. Manipular isso era o que eu fazia sempre que lia a mente de alguém, sempre que queria retornar a minha sanidade frágil e distorcida.
Então saltei, girando no chão, passando por entre Hya e Hazel, e depois Samir e Zander e desferi o golpe que se pareceu mais desafiador e mortal contra nossa professora.
E a última coisa que consegui sentir, foi uma energia invisível me lançando para longe fazendo a espada escapar por meus dedos, e toda aquela agressão e violência esvaindo junto.
Todos pararam, o choque de ver um aluno tentar matar seu professor foi o suficiente para quebrar a concentração. E em um som ritmado as espadas foram caindo ao chão.
– O que estava tentando fazer senhor Herveaux?
Disse por fim coçando a cabeça.
Então sorri sem saber exatamente que reação fazer.
Mas isso também explicava por que Killian tinha caído tão fácil. Ela estava usando algo na cabeça dele para engatilhar. Rex, vindo logo depois era ainda mais fácil de entender, ele era simplesmente pré-disposto a agressividade acessiva.
Comentou a professora dando palmas lentas e depois desaparecendo no ar.
Josh perguntou agora perto de mim.
– Eu conto depois Josh, depois de uma longa semana dormindo.