December 15, 2020

ESPECIAL DE NATAL 2020

(Aviso1: Esse episódio contem muitos recortes de áudios que podem ficar fora de contexto transcritos. Recomendo você a escutar mesmo.

Aviso 2: Todo texto em quote itálico é uma transcrição desses recortes de áudios.)

Olá amigos. Tudo bem?
Aqui é o Lelex e esse é o “Especial de Natal” do Podlex!
Quem diria.
Na verdade ele é um “especial de natal/ano novo/final de temporada/um monte de coisa” porque eu me programei mal. Eu ia postar mais um episódio antes desse, eu achei que a gente estava em Novembro ainda e aí a hora que eu olhei a gente estava em Dezembro.
Já era dia primeiro eu falei “Poxa, já é dia primeiro. Isso quer dizer que eu preciso fazer o especial de natal, se eu quiser fazer o especial de Natal, agora nesse momento. Porque senão eu vou perder essa data. E eu já perdi inúmeras datas, como disse no episódio anterior (não me lembro agora se eu disse isso no episódio anterior que vocês escutaram, ou no episódio anterior que eu ia postar no lugar desse e que eu vou postar só no ano que vem agora. Eu não vou desperdiçar um episódio né?
De qualquer forma já perdi várias datas. E eu perdi porque eu não vivo só desse podcast, ao contrário da Maria Clara, então eu tenho uma agenda muito disputada e aí eu tenho que priorizar coisas; e se tem uma coisa que eu sou muito ruim para fazer, é priorizar coisas. Porque para começar eu odeio o som dessa palavra: “priorização”. Não sei. Porque será que eu odeio né? O que será que ela lembra?
Enfim.
Em segundo lugar é porque eu sou ruim de qualquer coisa que envolva organização, “botar as coisas em ordem”... Eu acho que não tem outra outro sinônimo para isso. Vocês também devem estar reparando nesse ruído aqui ó: <Ruído> e na mudança de acústicas enquanto eu estou gravando. Então, porque que está acontecendo isso? Você enlouqueceu? Você está gravando esse episódio na loucura? Não. Um pouco, mas não.
O que aconteceu foi: Eu sentei para começar a gravar esse episódio e ai eu disse “Olá amigos”; nesse momento, quando eu disse justamente isso, a energia caiu. Rindo da minha cara.
Eu pensei “Ah que ótimo! A energia caiu. Agora vou fazer o quê? Não vou poder gravar, eu vou esperar”. Mas eu lembrei que eu tenho um gravador do celular e que os dois primeiros episódios do podlex eu gravei no celular. E eu pensei “Tá aí: Eu posso gravar nele”.
Então eu vim e comecei a gravar nele. Aí eu comecei a gravar, apertei o rec e a energia voltou. Pensei “Beleza, então já que voltou eu vou gravar no microfone. Microfone é muito melhor.” - Estou falando rápido né? É porque eu fiquei meio bolado. Vocês vão entender porque eu fiquei bolado.
Aí eu sentei e, quando eu sentei e comecei tudo de novo, a energia caiu de novo! Então eu voltei para o celular. O celular é ruim? Ele é ruim. Eu tenho que ficar segurando ele, cansa o braço e dá uma leve tendinite, uma leve L.E.R? É uma leve L.E.R. Eu fico ansioso e começo a andar para lá e para cá com o celular, faço barulhos e mudo de acústicas? Acontece tudo isso. Mas, pelo menos, é melhor do que não ter o episódio.
Então muito bem! Então cá estamos, muito bem-vindos ao especial de Natal/ano novo/final de temporada do podlex. Se vocês estão curiosos sobre o que vai acontecer a partir de agora fique sabendo que eu também estou.
Eu só sei que esse episódio vai acontecer. Solta a vinheta ai, Maria Clara.

Bom, esse episódio, apesar de ser feito na espontaneidade, "na loucura", no instinto, ele não é um episódio desestruturado. A gente separou aqui momentos de bastidores e novidades do Podlex, além de umas histórias (trágicas ou não) de épocas de fim de ano.

Ou seja: o passado e o futuro, se é que se pode evitar de ser cafona colocando as coisas desse jeito. Porque, afinal, aqui a gente afronta somente as plataformas digitais, o ouvinte já é tratado com o maior respeito, a maior cortesia. Tentamos entregar um conteúdo de qualidade pra quem aperta o "play". Tanto que, quando a gente decidiu gravar um episódio de natal e a tecnologia não colaborou: Cancelamos a gravação? Não! Apelamos pra um método de gravação mais arcaico, mais vintage eu diria. Tudo isso porque? Pra não deixar o ouvinte sem o episódio temático que ele tanto espera nessa época do ano.

A gente - Eu estou falando "a gente" me referindo à mim (e, no máximo, à maria clara) como se "a gente" tivesse uma grande equipe de produção junto aqui, auxiliando no feitio desse podcast.

Como primeira "atração" - a gente pode chamar assim? - desse episódio especial de Natal, a Maria Clara vai tocar trechos de uma conversa de whatsapp, cortesia de um hacker do interior de SP, amigo nosso, que revela a gestação de um podcast natalino que não tinha nada a ver com o Natal.

Conversa de whatsapp:

1: Cadê sua música ai que você falou que ia mandar? Porra cara, você esquece as mensagens que você vai mandar para mim. Sabe o que isso significa? <Toca uma música triste no violão> Isso é muito música de segunda-feira. É segunda-feira caraio, é muito difícil esse dia. E dez episódios é muita coisa né? Vamos fazer um bate bola. Você tem que falar, eu não posso falar sozinho. Eu quero usar o seu podcast, o seu público, para espalhar uma informação que eu acho fundamental as pessoas saberem. Fundamental: Eleição nos Estados Unidos. Com comentários, eu faço só os comentários. Você fala e eu comento. O podcast é seu, é o seu público, seu alcance.
2:Você tá falando sério, quer gravar mesmo? Porque eu topo né, porque não? Vai ser um episódio meio fora da curva ali mas se já tiver um rolê assim preparado: Vamos nessa, eu gravo sim, ué.

Bom, obviamente não tínhamos o "rolê preparado", né? Do contrário você estaria ouvindo agora uma conversa sobre Eleições nos EUA e geopolítica. O que, eu não vou mentir, eu não acho que seria legal.

Porque, olha só: A gente tá nesse buraco que tá hoje por conta de pseudopolíticos que não sabem nem um fio de cabelo sobre geopolítica. E gravar um episódio todo dedicado à esse assunto no natal seria fazer o ouvinte ter que passar por um mal-estar semelhante ao que ele provavelmente vai passar na ceia natalina com a família: As tia perguntando de namorados ou namoradas, os sobrinhos tocando o terror, o Roberto Carlos, a retrospectiva, o tio do Pavê.

O tio do pavê, que até 2018 era só uma figura patética, agora passou por um rebranding, é o tio anti-comunista, defensor da família tradicional, patriota e fascista.

E que continua patético, não obstante.

Aliás, se você quer uma pequena vingança sobre seu tio fascista que tal matar ele de tédio explicando a origem do nome do Pavê? Porque ai você junta duas coisas que ele provavelmente detesta: Conhecimento e assimilação.

Pra quem não sabe, a origem do nome Pavê é francesa. Pavê deriva da palavra pavage que em francês significa "Pavimento". Isso porque a montagem do doce, com suas camadas e geometrias, aparentemente lembra um pavimento.

Pronto.

De brinde você ainda meteu uma França no meio da sua fala como golpe de misericórdia.

Por falar em ceia e reunião, vamos ouvir nossa primeira história.

Primeira história de natal:

A minha melhor história de natal é um natal que eu descobri que eu tinha alergia a um remédio que eu tomei. Eu tirei o dente do siso aí eu tomei um antibiótico, Clavulin, e aí eu fiquei com muita dor de cabeça, vendo dobrado, aí eu falei “Mãe, me leva no hospital”. Ai minha mãe me levou no hospital finalmente - porque ela achou que eu tava “de role play” para não lavar louça. Foi uns dias antes do natal, dia 15 eu tirei o dente do siso, aí eu tomei uma Amoxilina normal e depois ele inflamou. Eu tive que tomar um antibiótico mais forte que era esse Clavulin. Aí eu comecei a tomar e ter dor de cabeça e não passava, nada que eu fazia melhorava, e eu falava para minha mãe e minha mãe achou que eu não queria lavar louça só. No dia do Natal eu estava com muita dor de cabeça, enxaqueca mesmo, e eu comecei a enxergar dobrado. Eu falei “Mãe, me leva no médico.” E aí eu cheguei no médico, eles fizeram vários exames, falaram para minha mãe “Talvez sua filha tenha trombose cerebral, mas não temos certeza”. Aí eu fiz uma ressonância e foi isso. Aí eles falaram “A gente não achou o que tá de errado com ela, então a gente vai entender que foi um efeito colateral do antibiótico” mas nem isso ele tem certeza então, só por precaução, eu não tomo de novo o Clavulin.

Mesmo tendo a licença poética da quarentena, de não poder reunir muita gente no mesmo espaço, o otimismo a respeito dessa estação também arranjou uma licença poética: O google meet (ou o Zoom). Isso quer dizer que você vai ter que ouvir as piadinhas misóginas do seu tio mesmo de longe.

Eu falei da França antes e isso me lembrou do Celine.

Celine é um escritor nascido no final do século XIX que escreveu um livro que, praticamente, moldou a literatura marginal da década seguinte, o "Viagem ao fim da noite" ou "Voyage au bout de la nuit".

Quando eu conheci, eu fiquei maluco. Adorei o livro. Tinha tudo que eu gostava na época: niilismo, pessimismo, sátira.

Só que ai, depois de um tempo, eu descobri que o Celine tinha aderido ao nazismo, além de declarar apoio voluntário ao governo “fantoche” de Vichy.

Pra quem não sabe - E, não se preocupe, eu também não lembrava dessa matéria da época do colégio, só fui sacar o que é depois de ler em contexto com a história do Celine - esse governo “fantoche” de Vichy foi o Estado liderado pelo Marechal Philippe Pétain depois de mudar a capital francesa para Vichy, em 1942. Ele é chamado de "fantoche" porque era administrado como "Estado cliente" da Alemanha Nazista. Só coisa boa.

Tá pensando o que? Podlex também é história.

Isso tudo me fez pensar que o Celine poderia ser um escritor que os tios fascistas poderiam gostar. Um sentimento semelhante ao da licença poética do Otimismo.

Bom, essa não é a proposta desse podcast.

Esse podcast é feito para que você tenha, pelo menos, 20 minutos de escapismo desse rolê verde-oliva-miliciano errado - E aqui eu me esforço ao máximo pra não copiar o Pedro Daltro já que ele teceu a descrição perfeita pra esse período que passamos.

Por isso, vamos escapar de 2020 mais uma vez. Vamos voltar para o (que parece muito) distante ano de 2019, para o gênesis desse podcast.

O que você vai ouvir aqui em primeira mão é o que poderia ter sido outro episódio desse podcast, se ele continuasse sendo um podcast gravado num carro.

Você pode ouvir isso como um passeio pela memória, uma ode à saudade, à vida normal antes do novo normal. Quando a gente podia entrar no carro, segurando o celular, prender ele na paradinha que prende o celular na grade do ar-condicionado, fechar a porta do carro, dar aquela coçada na barba e sair dirigindo sem nenhuma preocupação com nenhum vírus, nenhuma contaminação.

Lindo, um Brasil lindo.

(Áudio que poderia ser o segundo episódio do Podlex no carro)

Ó: 28 segundos de silêncio. Parabéns.
Eu já quase desisti, mas é porque eu tenho essa mania né. Eu fico animado com uma coisa - nossa que puta sol do caramba - Eu fico animado com uma coisa, aí eu resolvo fazer e a primeira vez que eu faço é muito legal, como se espera que seja. Aí as outras vezes nem é. Eu começo a botar um monte de empecilhos, começo a pensar que nem ficou legal primeira vez, que na verdade eu tô só me enganando, que “foda-se”, que eu não vou mais fazer isso.
Enfim, eu quase desisti, mas não desisti. Estou aqui.
Tem esse relacionamento com o silêncio, né? As pessoas meio que não gostam do silêncio, a não ser quando querem dormir - ou às vezes nem mesmo pra dormir. Eu mesmo não gosto de silêncio 100% para dormir, prefiro um barulho do ventilador. Dormir em silêncio total é muito vazio, muito espaço. Mas as pessoas tem esse relacionamento com barulho. O silêncio é uma coisa ruim, ninguém gosta dele.

Magnífico, né? Fico impressionado de ver como eu já quis desistir desse podcast logo depois da primeira vez que gravei.

Pra quem ficou meio perdido na linha temporal, o que eu acho totalmente compreensível, essa gravação que a gente acabou de ouvir foi feita alguns dias depois que eu fiz a primeira, que foi aquela que acabou saindo como o piloto do programa. E que, não surpreendendo ninguém, eu imediatamente depois de gravar achei muito ruim.

Eu não sei nem porque guardei esses arquivos, mas que bom que eu guardei.

(Áudio que poderia ser o segundo episódio do Podlex no carro continua)

Tem esse relacionamento com o silêncio, né? As pessoas meio que não gostam do silêncio, a não ser quando querem dormir - ou às vezes nem mesmo pra dormir. Eu mesmo não gosto de silêncio 100% para dormir, prefiro um barulho do ventilador. Dormir em silêncio total é muito vazio, muito espaço. Mas as pessoas tem esse relacionamento com barulho. O silêncio é uma coisa ruim, ninguém gosta dele.
É, parece que esse episódio vai ter 45 minutos porque, aparentemente, todos os carros devagar resolveram passar na minha frente. Tem essa coisa no trânsito, né? É uma lei natural do trânsito que é “As pessoas devagar sempre vão estar na sua frente”. Pela lógica, elas estariam atrás porque você está mais rápido. Se você está achando elas devagar é porque você estaria mais rápido. Só que não, o trânsito é tão lindo e mágico que acontece isso. Você não fica na frente de quem está devagar, você fica atrás. É um exercício de paciência que o trânsito te proporciona.
(Vendo alguma barbaridade na rua) O que você está fazendo? Rapaz… Não vou narrar o que ele fez porque foi algo inenarrável.
(Para o carro da frente) Está aberto. (Buzina). Eu acabei de buzinar para uma viatura… Será que eu vou preso agora?

É legal ver que em 2019 eu estava preocupado com problemas banais como "Porque alguém optaria por comprar um carro que ocupa o dobro de espaço na rua?" ou "Buzinei para uma viatura da polícia. Vou preso?".

Da pra ver a leveza no timbre de voz de um ser-humano que tinha uma vida social normal. Fazia psicanálise às quartas-feiras, dava oficina de cinema às sextas. Tudo indo bem. A engrenagem girando ali, ó: Tinindo.

Vamos ouvir mais uma história?

Segunda história de natal:

O meu ex e mais três amigos estavam voltando de uma festa de natal e quando eles viraram a rua, pra entrar na rua da casa de um deles, a rua estava interditada com uma mesa de jantar gigante no meio da rua. O povo estava fazendo a ceia no meio da rua. E aí eles pararam de carro e não tinha como eles passarem com a mesa e o povo fazendo ceia no meio da rua. Aí o povo começou a pegar as panelas, mexer a mesa pro lado… Eu queria que esse fosse meu normal, meu normal é muito sem graça. É sempre eu me arrumando para ficar em casa, comendo uma comida que a minha mãe nunca faz...

Muito boa essa história, apesar da qualidade do áudio estar muito ruim.

Hoje a gente tá trabalhando com a qualidade do conceito, porque os equipamentos estão deixando a desejar.

Eu acho interessante que ela diz que queria que o normal dela fosse do jeito da história também. Eu não sei se ela quis dizer o normal das ceias de natal dela, ou o normal de poder ter esse desprendimento de novo, de poder aglomerar com uma galera na rua, fazer um barulho, juntar um povo.

Eu mesmo que não sou muito de povo porque sou dono de uma timidez até meio canalha, sinto falta de juntar uns amigos e falar umas bobagens (como já deixei claro várias vezes durante os episódios desse ano.)

E eu acho que esse vai ser um detalhe na fala de cada ser-humano que está vivendo esse 2020 caótico - lembrando que não dá pra considerar minion como ser-humano.

Vamos ouvir mais uma história pra animar um pouco esse episódio.

Terceira história de natal:

Eu provavelmente tenho [uma história de natal], mas eu apaguei elas da minha memória porque, geralmente, natal e ano novo é a época do meu pai ficar bêbado e ter briga.

Caralho, era pra animar.

Podemos trazer as novidades agora? Ótimo!

Não sei se vocês repararam, mas mudamos a identidade sonora do programa, que agora está muito mais conectado com sua identidade visual. Aparentemente, isso é uma coisa importante no meio audiovisual.

Bom, o episódio tá ficando meio longo já. Antes da gente escutar a próxima história e encerrar esse ano lazarento, queria agradecer você - é, você mesmo, que ficou por aqui nesses 9 episódios iniciais. Eu não vou prometer mudanças, maior engajamento etc pro ano que vem, porque eu não sei se eu vou poder cumprir essa promessa e ai pega mal pra mim, né? Mas tem uma coisa que eu posso dizer, que é: Ano que vem estamos de volta.

Última história de natal:

O dia que ele jura que eu dei em cima da prima dele.
Era véspera de ano-novo. O Guilherme falou “mano vai ter um almoço de ano novo em casa. Vamos, porque minha família vai tá lá eu não quero ficar lá sozinho, eles vão ficar falando comigo eu não quero conversar”.
Beleza, fomos nós dormir na casa do Guilherme. Dormimos na casa do Guilherme.
Aí acordei no outro dia: Ok, tranquilo. Fomos avisados que o almoço já estava pronto e a família já estava lá. Aí o Guilherme olhou bem para mim e falou “Desce lá que eu não quero conversar não”. Aí eu fiz o quê? Fui.
Fui lá, dei “oi” para todo mundo. Não conhecia ninguém. Olhava e pensava “Quem são essas pessoas?” E aí beleza, conversando e tal, conversando com a mãe do João. Ela falou “Vai lá, se serve ai. Pega o almoço.” Me servi, peguei meu almoço, nisso 20 minutos depois, o Guilherme desceu. Almoçamos todos né, e aí falei “Beleza, vou lavar meu prato.”
Levantei, fui na cozinha, lavei meu prato. Tô ali guardando o prato no escorredor, pra voltar pra mesa e conversar com as pessoas. No meio do caminho a vó do Guilherme me parou. Uma frase muito boa, achei interessantíssima a frase: “Você chama Guilherme também né? Esse nome, viu. Não sei…” e nisso chegou a prima do Guilherme - Que eu não faço menor ideia de quem é até agora.
Ela chegou nesse momento que a gente estava comentando que o Guilherme tinha ido pra Araraquara. E ela só “grudou” ali do lado. E aí começou a conversa de que ela estava indo fazer faculdade em algum lugar. E a gente ficou conversando, isso durou uns 5 minutos ou menos, tive essa conversa de 5 minutos.
Voltei para mesa estavam todos me encarando com a cara de “Hmmm”
Essa é minha história.

Até 2021!