ㅤ𝐲𝖆𝖓𝖌 ── 𝖙𝖆𝖊𝖘𝖆𝖓 . .
idade: 21 anos.
espécie: fantasma.
curso e período: trato de criaturas mágicas, 1 periodo.
clube: alquimia culinária.
dormitório: solis.
Yang, após uma discussão pesada com os pais, saiu de casa sentindo-se sufocado. O único lugar onde conseguia respirar era na casa do melhor amigo, o refúgio onde ambos partilhavam as histórias de um antigo livro. Era tradição acender velas por todos os cantos, transformar o quarto numa gruta de sombras e, entre sussurros, inventar histórias de fantasmas até o sono os vencer.
Mas na calada da noite, uma das cortinas, agitada pela brisa da janela aberta, roçou contra a chama de uma vela. O tecido ardeu rápido, e em segundos o quarto estava em chamas.
Yang acordou primeiro, tossindo com a fumaça. Viu o amigo ainda adormecido e correu para o acordar. Entre labaredas e gritos vindos do corredor, tentou puxá-lo para fora, mas o fogo era mais rápido que os seus passos. O calor era insuportável, o ar rareava, e antes de alcançar a porta, Yang desabou, consumido pelo fumo.
O amigo, em choque, conseguiu levantar-se e estendeu a mão para Yang, mas já era tarde.
Foi então que algo estranho aconteceu. O amigo, desesperado, jurava sentir a mão de Yang a apertar a sua, guiando-o para fora, como se ainda houvesse esperança. Seguiu aquele toque pelo corredor em chamas, tropeçando, chamando o nome do companheiro. Mas ao chegar ao átrio escurecido do prédio, percebeu a verdade cruel: não havia ninguém ao seu lado.
Yang já não estava vivo. Era apenas o eco do seu espírito, tentando salvar o amigo pela última vez.
Sozinho, cercado pelo fogo, o rapaz perdeu-se nos corredores, sufocado pela fumaça, até que também sucumbiu.
No dia seguinte, os bombeiros encontraram os dois corpos, lado a lado, como se nunca tivessem deixado de se segurar. E dizem os vizinhos que, sempre que alguém acende uma vela naquela rua, sombras de dois rapazes aparecem juntas, sombreando as paredes e rindo como faziam em vida.
Após isso, o menino vagava na região do prédio onde morreu sem um rumo definido, sentia tantas pendências em vida que não conseguia imaginar sumir assim, deixar sem mais nem menos o fogo levar sua alma.
Sem ter para onde ir, ao ouvir sobre a possibilidade de voltar seus estudos que se iniciaram ali mesmo onde morava, em Los Angeles, o garoto decidiu tentar, nem sabendo que havia uma espécie de “vida” pela frente, tentando se vincular a alguma amarra que não a da sua morte, foi guiado pelo outro fantasma que também ia para onde criaturas como a que era agora pudessem ter algum tipo de futuro, Velathorn.
1. Atravessar paredes e objetos: Pode mover-se livremente por portas fechadas, paredes e até pelo chão.
Fraqueza: Não consegue interagir com o mundo físico quando está nesse estado — ou seja, não pode proteger alguém nem tocar em objetos.
2. Manipulação do fogo: Pode reacender chamas apagadas, criar pequenas labaredas ou intensificar fogo já existente.
Fraqueza: O poder é instável — o fogo também o consome e enfraquece. Se as chamas ficam grandes demais, Yang sente dor e perde força.
3. Telecinesia (mover objetos): Consegue deslocar coisas leves (velas, livros, cortinas) e, com esforço, até móveis.
Fraqueza: Quanto mais pesado o objeto, mais energia vital gasta. Se exagerar, desaparece temporariamente ou fica invisível contra a vontade.
4. Aparições e ilusões: Pode aparecer diante das pessoas, criar sombras, distorcer vozes e até fazer alguém ver uma imagem que não existe.
Fraqueza: Quem tem fé forte, coragem ou sensibilidade espiritual percebe rapidamente que é apenas uma ilusão. Isso enfraquece Yang e afasta-o.
5. Entrar nos sonhos: Consegue comunicar-se por pesadelos, transmitindo mensagens ou revivendo memórias.
Fraqueza: Fica preso no sonho enquanto dura — se a pessoa acorda de repente, o fantasma sente-se “rasgado” e perde energia por dias.
6. Corrente gelada (controle de temperatura): A sua presença faz o ar ficar frio, provocando arrepios e tornando o ambiente pesado.
Fraqueza: Em locais muito quentes (fogueiras, sol forte, verão intenso), esse poder enfraquece e torna a sua manifestação quase invisível.