Numa era cheia de "psicologismos" creio ser importante voltarmos à Filosofia da Mente num esforço real de entender COMO pensamos. Em certa medida, a História da Filosofia passou, por diversas vezes, pelo tema de "como experimentamos a realidade". todavia, o óbvio, de tanto deixar de ser dito, foi esquecido à ponto de termos de reforçar a tautologia de que "se percebemos o real é porque o real EXISTE". O que nos leva à questão: se entendemos a realidade na MENTE a partir dos "primeiros princípios", estes mesmos princípios também DEVEM estar (d)escritos na própria realidade ontológica das coisas? O presente artigo pretende descrever e testar algumas razões que podem nos levar a pensar que SIM.
Tendo em vista popularizar uma leitura complexa o suficiente para ser lida, mas simples o suficiente para ser útil, resolvi divulgar os RASCUNHOS que deram origem a meu livro "Proibido Pensar: Estrutura do Pensamento, Teoria do Conhecimento & Cosmovisão Cristã".
Existe um enigma de Filosofia conhecido como "O Navio de Teseu" que questiona: certo navio, reparado tantas e tantas vezes por seu dono (Teseu) que termina por não ter mais NENHUMA das peças que o compunha originalmente seria ainda o MESMO navio? Creio ter encontrado uma solução interessante para essa questão em Kierkegaard.
"Esta não é mais uma carta de amor, são pensamentos soltos traduzidos em palavras pra que você possa entender o que eu também não entendo..." (Jota Quest, "O Que Eu Também Não Entendo")
Animais sentem inveja, se matam, fazem guerra. Só não se escravizam... Animais são amorais porque são apenas sencientes. Mas qual a diferença entre "consciência" e "senciência"?
Este artigo é uma construção coletiva do grupo de Telegram "Ágora de Filosofia & Afins" sendo, portanto, um documento escrito "por muitas mãos" e organizado por um dos administradores do grupo como forma de ordenar ideias para uma apresentação abrangente do assunto, sinalizadas as citações de origem nas discussões do grupo sempre que necessário; todavia não é falso dizer que as linhas gerais representam uma tentativa do organizador de sistematizar uma intuição individual sobre o tema, podendo nem sempre corresponder à mesma opinião dos queridos colegas que ajudaram a pensar estes temas (eu os saúdo!).