Esta é uma terra diferente, separada em tópicos temáticos, escrita pelo psicólogo Jean de Oliveira, CRP-03/9178, abordando uma ligeira interseção entre música, psicologia, cristianismo e filosofia.
Em sua obra, "Discurso sobre o Método", René Descartes não só inaugura o método cartesiano enquanto Filosofia da Ciência a partir do "cogito" sendo considerado o "pai da ciência moderna" e de seus solipsismos, como também "inaugura" uma distinção que, se não é tão inovadora (por já existir desde o hinduísmo, em que o universo em todas as suas faces - incluindo os deuses, é, na verdade, a emanação da MENTE de um Deus uno), certamente será posta de forma bastante difícil de desvencilhar do pensamento epistemológico moderno e pós-moderno: a distinção, exposta na quarta parte de seu "Discurso sobre o Método", entre res cogitans e res extensa:
Já faz algum tempo desde que compartilhei uma reflexão em que expresso uma crença baseada numa percepção de que "o inverso nasce de seu oposto" que apresentei metafisicamente como o "O Uno (que) gera o Múltiplo", sem necessidade (em sentido aristotélico) de "revoluções" mas simplesmente por saturação e inversão, num determinismo (aberto, mas) causal.
Trabalhando como psicólogo clínico desde 2012 e profundamente voltado à Filosofia como ferramenta intelectual também aplicada ao trabalho já propus aqui alguns ensaios anteriores sobre a relação entre temas da Psicologia e Filosofia que estão intimamente ligados abordando tópicos como Filosofia da Mente nos artigos A Mente (NÃO É) FÍSICA e René Descartes e O Mistério da Relação Mente-Corpo, a estreita relação entre o precário desenvolvimento do raciocínio lógico e diversos problemas de saúde mental em Primeiros Princípios da Lógica & Saúde Mental,(...) etc. Hoje trataremos do tema do "Voluntarismo" na Psicologia.
Com a recente apoteose dos novos modelos de inteligência artificial sendo incorporados a desde aplicativos de uso comum (como Whatsapp) até uso empresarial em larga escala, os sistemas de computador passaram a ser alimentados com dados pessoais íntimos dos usuários, à ponto de essas empresas poderem traçar o perfil psicológico de seus usuários e manipulá-los com técnicas de engenharia social seja para condicioná-los à compra de certos produtos ou para modificar seu comportamento em nome de pautas políticas e sociais... E isso é poder demais para estar nas mãos de quaisquer pessoas! Dito isso, o "Libertarianismo Digital" é um movimento de conscientização individual sobre o tamanho da "pegada virtual" que deixamos na Internet.
Numa era cheia de "psicologismos" creio ser importante voltarmos à Filosofia da Mente num esforço real de entender COMO pensamos. Em certa medida, a História da Filosofia passou, por diversas vezes, pelo tema de "como experimentamos a realidade". todavia, o óbvio, de tanto deixar de ser dito, foi esquecido à ponto de termos de reforçar a tautologia de que "se percebemos o real é porque o real EXISTE". O que nos leva à questão: se entendemos a realidade na MENTE a partir dos "primeiros princípios", estes mesmos princípios também DEVEM estar (d)escritos na própria realidade ontológica das coisas? O presente artigo pretende descrever e testar algumas razões que podem nos levar a pensar que SIM.
Texto da palestra "ACOMPANHAMENTO DA VIDA ESCOLAR", de 22/05/2024.
Nesta longa estrada da vida, existem algumas músicas que parecem fazer sentido apenas à medida em que envelhecemos. Esta matéria é uma breve reflexão a partir da filosofia socrática tomando por base a canção "Tocando em Frente", de Almir Sater.
Tendo em vista popularizar uma leitura complexa o suficiente para ser lida, mas simples o suficiente para ser útil, resolvi divulgar os RASCUNHOS que deram origem a meu livro "Proibido Pensar: Estrutura do Pensamento, Teoria do Conhecimento & Cosmovisão Cristã".